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Mostrando postagens de agosto, 2021

Psicologia - que profissão é essa?

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  A famosa frase “De médico e louco todo mundo tem um pouco” nos remete à ideia que muitas pessoas tem a respeito da Psicologia - tem gente que acha que psicólogo é um tipo de médico e tem gente que acha que psicólogo é para cuidar de doido. Mas isso são crenças embasadas numa série de mitos que envolvem essa profissão.  No dia 27 de Agosto comemoramos, no Brasil, o Dia do Psicólogo, e essa é uma boa oportunidade para tirarmos algumas dúvidas sobre este campo do saber por vezes tão mal compreendido. Entendendo melhor o que esse profissional pode oferecer saberemos exatamente o que dele esperar. O que não é Psicologia Às vezes, para entender alguma coisa, é mais fácil começar dizendo o que ela não é. Portanto, Psicologia: 1.   Não é um ramo da medicina: para ser psicólogo/a é preciso se graduar em Psicologia, e não em Medicina. 2.   Não é profissão que cuida de doido: sem entrar no mérito do que venha a ser loucura, o que é preciso saber é que quando alguém procura um atendime

O choro como instrumento de manutenção da saúde física e mental

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  Podemos dizer que nosso primeiro grande ato em vida é chorar. Logo ao sairmos da barriga da mãe e sentirmos o impacto da respiração por conta própria, a reação que sabemos ter é gritar a plenos pulmões de forma instintiva. Naquele momento, independente do sexo do bebê que nasce, o que todos à sua volta querem é que ele chore, pois isso significa que veio ao mundo com vida. Chorar ao nascer já é um bom começo, já é uma demonstração de que há energia naquele corpinho para iniciar o processo de adaptação ao que existe para além da matriz que o gerou. Mas não é curioso que com o passar dos anos o choro passe a ter outro significado, sobretudo em relação ao sexo masculino na civilização ocidental? Aquilo que no início era sinal de força e vitalidade passa a ser interpretado como vulnerabilidade; o que era incentivado a ocorrer passa a ser criticado quando acontece. Tipos de choro É bem verdade que o choro pode ter múltiplas funções: - pode ser uma reação natural de lubrificação

Eu decidi olhar para o papel do pai!

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  “Penso, logo existo!” Esta famosa frase pode ser encontrada no livro “O discurso do método”, publicado no século XVII pelo filósofo francês René Descartes. Ao longo desta obra o autor cuidadosamente aponta seu ceticismo em relação a toda a sabedoria difundida até então, exceto quanto à existência humana, única verdade que, para ele, não poderia ser questionada. Entretanto, anos depois Freud reformula esse pensamento filosófico, afirmando justamente que “Existo onde não penso” , ao apresentar a ideia de que temos uma parte inconsciente no nosso psiquismo que é onde se reside a maior parte das informações que compõem nosso verdadeiro eu.   O que temos aqui? Filosofia e psicologia se esforçando para dar respostas sobre nossa identidade, sobre quem somos e, inclusive, abrindo espaço para duvidarmos daquilo que acreditamos ser as verdades sobre nós. Sou onde não me penso. Onde eu me penso, não sou. Mas, afinal, quem somos nós? Quem é você? Inacreditável que haja alguém que nunca

Pai - você tem ideia do quanto esse papel é importante?

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Ser pai é... Antes de seguir lendo as minhas palavras, te faço o convite a tentar completar a frase acima. Talvez seja fácil para você; talvez você nunca tenha parado para pensar nesse tema; talvez você não tenha palavras para expressar ... mas eu sugiro que você tente, pois pode ser um exercício inovador e com potencial para te engrandecer. É possível que nas respostas que te venham não haja nada que associe a paternidade a um lugar no paraíso. Porém, é possível que num cenário bem positivo você consiga pensar em palavras ligadas à figura do herói, do amigo, da proteção, pois esses são os adjetivos que aprendemos a dar ao pai, da mesma forma como somos levados a atrelar à figura materna o senso de acolhimento, doação e até mesmo de vida. Ao realizar esse exercício de pensar no que significa ser pai creio ser prudente lembrar que todos os nossos conceitos são aprendidos socialmente e que esse aprendizado cria em nossas mentes um modelo a ser seguido. Por isso, muitas vezes quando nos

Quando uma skatista nos lembra que é bom se divertir

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Nos últimos dias o Brasil se emocionou e se orgulhou ao ver uma garotinha de 13 anos ganhar uma medalha olímpica numa modalidade esportiva ainda pouco usual – o skate. Rayssa Leal é um nome que se ouve e que se lê em toda a mídia e um dos vídeos mais populares sobre o seu grande feito mostra que ela dançava descontraidamente durante a competição, enquanto não se divertia sobre seu skate. Sim! Rayssa ganhou uma medalha olímpica fazendo o que é de se esperar de uma criança da idade dela – se divertindo. Esse evento que tomou conta dos comentários nacionais por toda parte me fez lembrar de uma música de Guilherme Arantes que eu ouvia quando era adolescente, na voz de Maria Bethânia. Seu nome é “Brincar de viver” e a letra nos fala do convite que recebemos diariamente a dizer “Sim” à nossa imaginação, de não levar tão à sério os “não” que a vida nos dá; nos convida a sonhar, a amar e entender que somos apenas parte do processo e nunca o centro do universo. Em resumo, para mim essa música f