www.elienelima.com.br O tema central do filme “Imperdoável” são as dificuldades que uma mulher que cometeu um crime violento enfrenta, ao sair da prisão após 20 anos cumprindo pena. Todo o drama gira em torno das reações de cada personagem, diante de um homicídio cometido numa situação de muito medo e tensão. No entanto, uma informação que é dada de forma bastante discreta e sem ganhar visibilidade, é o fato de que tudo o que vemos no filme só ocorre porque o pai das duas protagonistas cometeu suicídio por não suportar a morte da esposa, ocorrida durante o nascimento da filha mais nova. Li alguns comentários e críticas sobre o enredo e o foco em todos eles é a necessidade que temos de rever a situação de ex-detentos quando voltam para a vida em sociedade. Inclusive, um dos sites que comentam o filme aponta que o ‘problema’ da história é o fato de não apresentar solução para essa questão social. Eu entendo e concordo que esse, realmente, é um desafio a ser enfrentado. No entanto
Muitas pessoas que cresceram com o pai por perto, vivendo junto na mesma casa, convivendo na rotina diária, acreditam que podem afirmar que tiveram um pai presente. No entanto, é importante entender que muitas vezes a presença física não garante que o pai conseguiu cumprir seu papel junto aos filhos. Por esse motivo, decidi falar um pouco sobre duas formas de ausência paterna: ausência física e ausência emocional. De um forma bem simplificada, podemos dizer que: Ausência Física: É a ausência concreta do pai na vida do filho, seja porque os pais se separaram e houve o afastamento real, seja por falecimento, seja porque o pai não assumiu a paternidade e a mãe teve que assumir a gravidez sozinha, seja porque a atividade profissional do pai exigia que ele ficasse longo tempo fora de casa ... enfim, há várias razões para que a ausência física aconteça e ela é mais facilmente identificável. Ausência Emocional: Esta já diz respeito à falta de envolvimento emocional do pai na v
Nos últimos dias o Brasil se emocionou e se orgulhou ao ver uma garotinha de 13 anos ganhar uma medalha olímpica numa modalidade esportiva ainda pouco usual – o skate. Rayssa Leal é um nome que se ouve e que se lê em toda a mídia e um dos vídeos mais populares sobre o seu grande feito mostra que ela dançava descontraidamente durante a competição, enquanto não se divertia sobre seu skate. Sim! Rayssa ganhou uma medalha olímpica fazendo o que é de se esperar de uma criança da idade dela – se divertindo. Esse evento que tomou conta dos comentários nacionais por toda parte me fez lembrar de uma música de Guilherme Arantes que eu ouvia quando era adolescente, na voz de Maria Bethânia. Seu nome é “Brincar de viver” e a letra nos fala do convite que recebemos diariamente a dizer “Sim” à nossa imaginação, de não levar tão à sério os “não” que a vida nos dá; nos convida a sonhar, a amar e entender que somos apenas parte do processo e nunca o centro do universo. Em resumo, para mim essa música f
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