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Mostrando postagens de setembro, 2021

"Decifra-me ou te devoro"!

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www.elienelima.com.br "Decifra-me ou te devoro" Esta frase é um dos elementos chave do Mito da Esfinge, que compõe o enredo da história de Édipo, um personagem bastante conhecido entre psicólogos, psicanalistas, filósofos e estudiosos do comportamento humano. Resumindo bastante a narrativa, Édipo consegue decifrar o enigma proposto pela esfinge, uma figura mitológica que tem corpo de animal, porém rosto e peito de mulher, que abordava os viajantes de Tebas apresentando-lhes um quebra-cabeças de cuja resposta dependia sua vida. “Qual é o animal que de manhã tem quatro patas, à tarde tem duas e à noite tem três”? Ao dar resposta à questão, explicando tratar-se do homem em três fases distintas de sua vida – infância, fase adulta e velhice – Édipo faz com que a esfinge se atire num precipício e, sem esse obstáculo a lhe impedir de entrar na cidade, conquista seu ingresso para cumprir o que previu o oráculo, ainda antes do seu nascimento. Ele mataria seu pai e se casaria co

7 coisas que Kevin Hart aprendeu em Paternidade | Netflix Brasil

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Por que os homens se matam mais que as mulheres?

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www.elienelima.com.br O mês de Setembro é dedicado à prevenção ao suicídio e uma das ações que são incentivadas é justamente o falar sobre o tema. Isso porque, geralmente, existe uma certa aura de mistério sobre esse assunto e até os órgãos de imprensa são orientados a não divulgar os acontecimentos, já que existem indicativos de que a ocorrência de um caso poderia servir de incentivo a outros. Mas os dados estão aí para quem se interessar e neste texto vou fazer um pequeno recorte: o suicídio entre os homens.   Dados da OMS No relatório “Suicide worldwide 2019”, publicado em Junho de 2021, a Organização Mundial de Saúde (OMS) catalogou que uma em cada 100 mortes teve o suicídio como causa. No que diz respeito aos dados de gênero, foi observado mais uma vez que entre os homens há proporcionalmente mais casos consumados que entre as mulheres – cerca de 3 vezes mais – enquanto as tentativas são mais observadas no sexo feminino. Também fica evidenciado que as taxas de suicídio entr

Suicídio é doença?

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  www.elienelima.com.br Desde 2003 a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu Setembro como o mês dedicado à prevenção ao suicídio. No Brasil, as ações efetivas se iniciaram em 2015 por meio de campanhas que tem como objetivo discutir essa temática e esclarecer melhor a população a seu respeito.   O suicídio tem causas variadas e é comum que provoque certo sentimento de culpa naqueles que vivem em torno de quem o praticou, pois passam a se questionar sobre o que poderiam ter feito para evitar. Mas, na prática, o que pode ser feito, mesmo, para evitar?   O que está por traz do suicídio Muitas pessoas abordam o suicídio como uma doença. No entanto, suicídio é um comportamento resultante de comprometimentos na saúde mental de quem o pratica.  Não é a doença, em si! Retirar a própria vida é um ato extremo de quem não vê outra saída para a dor que sente. Em alguns casos é provocada por transtornos de personalidade ou doenças mentais, mas também pode ser uma resposta a situações

"If"

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  Em 1993 quando Elizabeth Badinter publicou o livro XY - sobre a identidade Masculina , dois universitários norte americanos ficaram famosos ao enunciar quatro imperativos da masculinidade sob a forma de slogans populares. Em termos gerais, eles falavam do ideal masculino para a época, inspirados em Rambo, Stalone e no personagem inesquecível dos cigarros Malboro que ilustrava a figura do supermacho. Neste contexto, me deparei com a citação de um poema magnífico de Rudyard Kipling , nomeado “If” – “Se” em português, que denuncia de uma forma sensível, inteligente e quase sutil, algumas condições que um homem enfrenta para poder ser considerado como tal. A beleza do poema sempre me encantou e ofuscou totalmente meus olhos para esse sentido ideológico que carrega. Justamente por essas duas razões – sua beleza e sua carga ideológica – decidi trazê-lo para mais perto de mim, e compartilho com meus leitores. Aproveitem a leitura e, se quiserem, vamos discuti-lo.