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Mostrando postagens de junho, 2022

Alcoolismo funcional - você sabe o que é?

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  É possível que essa terminologia não lhe seja tão conhecida, já que pouco se fala a respeito deste assunto. Normalmente o que se enfoca é o alcoolismo propriamente dito, suas causas e consequências, e esses, certamente, são os aspectos mais significativos de se abordar sobre essa doença que afeta tanto homens quanto mulheres, de forma crescente, haja vista os prejuízos que provoca. No entanto, entender uma outra face do vício em álcool que também pode causar dor e sofrimento é fundamental para se buscar tratamento e prevenção – por isso escolhi falar sobre esse tema.   Muitos de nós conhecem ou convivem com alguém, que tem uma relação de intimidade com a bebida alcoólica que chega a incomodar, porém, não provoca os danos que são utilizados cientificamente para diagnosticar um alcoolismo. A pessoa gosta muito de beber; às vezes até passa a semana toda sem ingerir bebida alcoólica, mas dedica o final de semana todo a ela sob o pretexto de relaxar das tensões da rotina; ou também po

MATERNIDADE SEM CULPA

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Todos nós sabemos que errar é humano – errar é uma característica do ser humano! Então, por que será que somos tão exigentes com as mães? Por que insistimos em cobrar das mulheres que são mães uma performance inatingível? Na verdade, toda mulher quando se torna mãe já se incumbe de se atribuir uma série de exigências sobre seu próprio comportamento e, desta forma, não precisa de ninguém além dela mesma para lhe impor cobranças e padrões a serem seguidos. Desde o momento em que se percebe grávida, a mulher se transforma. Começando pelo seu corpo, que passa a apresentar mudanças quase que diárias, a gestação de um filho provoca impactos em todas as dimensões da vida da futura mãe, e as emoções passam a exercer um domínio ainda mais intenso sobre suas atitudes. Para muitas, a alegria de poder gerar um filho é compreendida como um privilégio, uma dádiva divina se materializando através dela. Para outras nem tudo são flores, ainda que já tenha decidido que a maternidade seria uma escolh

Desrespeitar a mulher é atentar contra o humano que existe em cada um de nós.

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  O dia 08 de março é tradicionalmente conhecido como o Dia Internacional da Mulher, desde o ano de 1975, quando a Organização das Nações Unidas – ONU, assim o reconheceu. Desde então, muitas foram as lutas - algumas delas manchadas com o sangue das próprias mulheres - que levaram a conquistas importantes e abriram portas para outros avanços. Ao olhar para traz no retrovisor da história da mulher brasileira, identificamos tempos em que a ela não era permitido frequentar a escola além do nível primário, não havia participação política e nem o direito ao voto; sem contar que o casamento era uma instituição indissolúvel à qual homens e mulheres estavam presos, contudo, determinando às esposas comportamentos ilibados que não se aplicavam aos homens. Além disso, a lei brasileira permitia ao marido solicitar a anulação do casamento caso detectasse que houve quebra da virgindade feminina antes do matrimônio. Foi somente a partir da constituição de 1988 que a mulher foi legalmente consider